Por Redação: Exame da Doutrina Espírita - (Atualização Maio/2016)
Essa é a visão espírita sobre o sofrimento. Todos que sofrem devem passar pelas tristezas da vida sem reclamar.
Essa é a visão espírita sobre o sofrimento. Todos que sofrem devem passar pelas tristezas da vida sem reclamar.
Isto significa que ninguém deveria ir ao médico se queixar de suas dores; ninguém deveria correr atrás de seus direitos quando fosse necessário.
O mais curioso disso tudo é que os próprios adeptos do Espiritismo , conhecedores desses conselhos, não os seguem. Vivem reclamando da má sorte. O Espiritismo diz que a dor é uma bênção:
“A dor é uma bênção que Deus envia a seus eleitos; não vos aflijais, pois, quando sofrerdes; antes, bendizei, de Deus onipotente que, pela dor, neste mundo, vos marcou para a glória no céu.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo,cap.9, item 7).
Quando o codificador perguntou sobre como pessoas justas poderiam evitar os males da vida, a resposta foi:
“Deve resignar-se e sofrê-los sem murmurar, se quer progredir. Sempre, porém, lhe é dado haurir consolação na própria consciência, que lhe proporciona a esperança de melhor futuro, se fizer o que é preciso para obtê-lo.” (O Livro dos Espíritos, item 924, grifo nosso).
O conselho para uma mãe que vê um filho sofrer e precisa pedir esmolas:
“Pobre criatura! és mãe, teus filhos sofrem; sentem frio; tem fome, e tu vais, curvada ao peso da tua cruz, humilhar-te, para lhes conseguires um pedaço de pão! Oh! inclino-me diante de ti. Quão nobremente santa és e quão grande aos meus olhos! Espera e ora; a felicidade ainda não é deste mundo. Aos pobres oprimidos que nele confiam, concede Deus o reino dos céus.” (ESE, cap 7, item 11, FEB, grifo nosso).
Para os de má sorte: Quando Kardec perguntou sobre aquelas pessoas, que vivem sofrendo, pq nunca tem sorte em nada. Seria tal má sorte uma fatalidade? A resposta foi:
“Será uma fatalidade, se lhe quiseres dar esse nome, mas que decorre do gênero da existência escolhida. É que essas pessoas quiseram ser provadas por uma vida de decepções, a fim de exercitarem a paciência e a resignação. Entretanto, não creias seja absoluta essa fatalidade. (LE, item 862, FEB, grifo nosso).
Quanto mais sofrimento tiver, melhor:
“Tu mesmo escolheste a tua prova. Quanto mais rude ela for e melhor a suportares, tanto mais te elevarás. Os que passam a vida na abundância e na ventura humana são Espíritos pusilânimes, que permanecem estacionários. Assim, o número dos desafortunados é muito superior ao dos felizes deste mundo, atento que os Espíritos, na sua maioria, procuram as provas que lhes sejam mais proveitosas.” (LE, item 866, FEB, grifo nosso).
Como vemos, nem vida abundante e próspera a pessoa pode ter. Se alguém tem uma estrela brilhante é considerada um pusilânime (fraco, covarde).
“Demais, ele (o espírita), sabe que as amarguras da vida são provas úteis ao seu adiantamento, se as sofrer sem murmurar, porque será recompensado na medida da coragem com que as houver suportado. Suas convicções lhe dão, assim, uma resignação que o preserva do desespero e, por conseguinte, de uma causa permanente de loucura e suicídio.” (O Livro dos Espíritos, Introdução item 15,FEB, grifo nosso).
Assim, de acordo com a doutrina espírita, o indivíduo precisa não somente parar de reclamar, mas sofrer. Sofrer com coragem as infelicidades da vida.
E ainda ensina que o Espiritismo traz consolação: “Como civilizado, o homem raciocina sobre a sua infelicidade e a analisa. Mas, também, lhe é facultado raciocinar sobre os meios de obter consolação e de analisá-los. Essa consolação ele a encontra no sentimento cristão, que lhe dá a esperança de melhor futuro, e no Espiritismo que lhe dá a certeza desse futuro.” (LE, item 933, FEB, grifo nosso).
Como alguém que é induzido a sofrer sem reclamar, sem lutar para mudar uma situação difícil pode se sentir consolado por tais ensinamentos? Jesus, ao contrário ensinou: "eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância; Eu sou o bom pastor, o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas" (João 10.10,11). Ele se compadeceu dos que sofriam, como também curou os feridos de alma e espírito. Isso sim é a verdadeira consolação.
Disse Jesus: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” João 8.32
A obra Sofrer sempre, reclamar nunca de Discípula de Cristo foi licenciada com uma Licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Obras Derivadas Proibidas 3.0 Não Adaptada.
eu queria entender se vcs não entenderam ou se estão deturpando por maldade.porque pegam um trecho solto para fazer este tipo de comentário.assim como fazem nos textos biblicos.porque não coloca todo o capitulo IX que vai do numero 01 ao numero 10,e que começa com MATEUS Cap V v.4 e v.9 e para de falar besteira.
ResponderExcluirBoa noite,
ResponderExcluirCaro visitante, seja bem vindo e obrigada pela participação. O artigo acima traz passagens baseadas na Codificação Espírita. Dessa forma não há deturpações, mas esclarecimentos sobre esse ensino espírita.
Atenciosamente,
“Aquele que estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra”, disse Jesus. Esta máxima faz da indulgência um dever, pois não há quem dela não necessite para si mesmo. Ensina que não devemos julgar os outros mais severamente do que nos julgamos a nós mesmos, nem condenar nos outros os que nos desculpamos em nós. Antes de reprovar uma falta de alguém, consideremos se a mesma reprovação não nos pode ser aplicada.
ResponderExcluirA censura de conduta alheia pode ter dois motivos: reprimir o mal, ou desacreditar a pessoa cujos atos criticamos. Este último motivo jamais tem escusa, pois decorre da maledicência e da maldade...
O primeiro pode ser louvável, e torna-se mesmo um dever em certos casos, pois dele pode resultar um bem, e porque sem ele o mal jamais será reprimido na sociedade. Aliás, não deve o homem ajudar o progresso dos seus semelhantes? Não se deve, pois, tomar no sentido absoluto este princípio: “Não julgueis para não serdes julgados”, porque a letra mata e o espírito vivifica.
Jesus não podia proibir de se reprovar o mal, pois ele mesmo nos deu o exemplo disso, e o fez em termos enérgicos. Mas quis dizer que autoridade da censura está na razão da autoridade moral daquele que a pronuncia. Tornar-se culpável daquilo que se condena nos outros é abdicar dessa autoridade, e mais ainda, arrogar-se arbitrariamente o direito de repressão. A consciência íntima, de resto, recusa qualquer respeito e toda submissão voluntária àquele que, investido de algum poder, viola as leis e os princípios que está encarregado de aplicar. A única autoridade legítima, aos olhos de Deus, é a que se apóia no bom exemplo.
http://evangelhoespirita.wordpress.com/capitulos-1-a-27/cap-10-bem-aventurados-os-misericordiosos/nao-julgueis-para-nao-serdes-julgados/
Caro visitante, obrigada pela participação. A intenção desse artigo se encontra na primeira opção mencionada por você.
ResponderExcluirJesus falou a verdade, expôs o erro, norteou crenças e valores. Assim nós também devemos fazer. Tem um artigo aqui chamado: "O Espiritismo condena outras crenças?" Nele vemos que o Espiritismo codificado por Kardec se posiciona contra várias crenças, inclusive contra a Igreja Católica. Kardec estava censurando a conduta alheia ou expondo seu parecer?
Aqui exponho a Bíblia e a doutrina espírita, mostrando que não existe motivo para o Espiritismo fazer críticas tão severas à Bíblia.
Atenciosamente,
Deus á a Suprema Inteligência que comanda a tudo. A Sua magnânima vontade está em tudo, de maneira ainda desconhecida pelos seres humanos, não obstante, a suavidade das Suas leis, deixa que entendamos, sintamos e usemos o livre arbítrio, para que possamos encontrar na nossa escolha a esperança e a paz, na nossa parte de ação, na conquista dos nossos valores.
ResponderExcluirJesus dizia: "Eu só faço a vontade do Pai que está nos Céus". Se Jesus dizia isso, nós outros, o que vamos dizer? Quem copia a Jesus nunca erra o roteiro. Podemos notar que os grandes personagens da Terra escolhem sempre provas rudes, por saberem que, quanto mais sofrimento em seus caminhos, mais luz nos seus ideais. Mesmo que eles possam retirar os espinhos das suas estradas, não aceitam, por serem eles energia divina que despertam mais seus valores internos. O próprio Mestre deu provas disso. Quando o apóstolo Pedro desejou que Jesus recusasse a cruz, disse-lhe o Mestre: "Retira-te de mim, Satanás", e o apóstolo compreendeu logo que a cruz seria uma ação maior para a humanidade.
Cada criatura deve pegar a sua cruz e seguir o Mestre, com a mesma serenidade que o Divino Amigo se portou diante de tantos sofrimentos. A justiça, como lei de Deus, não permite que as provações que não sejam as nossas venham aos nossos caminhos, nem que os espinhos de outrem sangrem os nossos pés. O que é nosso não erra o nosso endereço. Os que passam pela vida com fartura e nos desregramentos materiais, em viagens sem conta, sem um objetivo espiritual, somente para se regalar e aumentar seu orgulho, egoísmo e vaidade, está aumentando o peso de seu fardo e atrasando cada vez mais a sua libertação, por cerrar seus próprios olhos à verdade. Sofrer é bom para a sua evolução, porém, sem revolta, com paciência e amor em todos os passos de sua vida, retirando de cada espinho uma lição de amor e de fraternidade.
Os encarnados que se comprazem na sombra do comodismo improdutivo, são almas pusilânimes, incapazes de sentir a luz espiritual que existe na intimidade da consciência. Os sábios do mundo tentam todos os meios para retirarem da humanidade a dor e todos os tipos de sofrimentos que oprimem a humanidade mas, até hoje, não descobriram o elixir que tanto procuram, que coloca em plenitude de saúde e de paz as criaturas, por desconhecerem esses sábios que, em primeiro lugar, deveriam ensinar os homens a se comportarem moralmente, educar a mente e fazer compreender a sabedoria de Deus, a chamá-los por todos os meios.
Sabemos que Jesus é a porta da vida para nós outros encarnados e desencarnados mas, para encontrá-la, somente a dor nos indica, somente os infortúnios nos capacitam para tal empreendimento divino, somente o esforço próprio nos desperta para compreender a excelência do comportamento dos grandes personagens da história. Vamos escutar João, no capítulo dez, versículo nove, quando assim registrou o que ouviu de Jesus:
Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará e sairá e achará pastagem.
E para atravessar essa porta e sair leve e feliz, achando alimento de todos os tipos para o enriquecimento da alma, é necessário percorrer os caminhos por Ele traçados. A dor implode no coração quando aceita todas as forças da Divindade, desmanchando a desarmonia e iluminando a consciência, de modo que o coração se expresse como um holofote de Deus sustentando a felicidade.
Se estás em provas, convence-te de que elas são breves. Vale a pena ter paciência, extraindo delas o que Deus quer te dizer, porque somente é eterna a tua paz de consciência, quando limpa das ilusões.
Bom dia,
ResponderExcluirOs que falam nessa tal resignação não a vivem na prática. Os espíritas reclamam de mal atendimento, maus serviços prestados, calotes, problemas de saúde e etc. Tudo na teoria é mto belo, mas a prática é bem diferente. Obrigada pela participação.
Paz e luz
Olá Discípula, tudo bem?
ResponderExcluirEu sou adepto do Espiritismo há alguns anos e concordo com suas colocações. De fato a Doutrina Espírita nos orienta a não reclamar dos sofrimentos e provações, mas quase todos os espíritas seguem reclamando.
Essa orientação está em perfeita harmonia com o Evangelho e com o Novo Testamento. Jesus, o Consolador por excelência, amorosamente nos disse: "Bem aventurados os aflitos (os que choram) porque serão consolados." E Paulo, reforça, em 1 Tessalonicenses 5:18 - "Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco."
A diferença é que o Espiritismo trás todo um novo conhecimento e explanação com respeito às Leis de Progresso e de Causa e Efeito.
Por essas passagens bíblicas, você há de concordar comigo que não só os espíritas deveriam não reclamar, como também todo cristão... todo discípulo de Cristo.
Grande abraço,
Gaspar.
Olá, Gaspar. Que resposta iluminada! Você está certíssimo. Não só os espíritas, mas todo o cristão não deveria lamuriar, mas sim dar graças ao Senhor por tudo. Falta de gratidão é uma das piores coisas que existem. O coração se torna obscuro, belicoso e vitimista.
ExcluirGrata pela participação, Gaspar!
O que é interessante é o fato de que independente de tanta baboseira a criatura que escreveu tudo isso sem perceber está lendo a doutrina, é isso aí continue que um dia vais aprender.
ResponderExcluirOlá, U1ferno.
ExcluirOlha, eu não estou sem percepção não! Muito pelo contrário li percebendo muito bem o que eu lia. E por isso, deu-se a origem desse Blog. E é claro, sempre temos muito o que aprender.
E o principal é que a resposta à proposição está na mesma questão, não devemos murmurar, mas se fizermos o que for preciso alcançaremos consolação, exatamente porque a doutrina é de ação e não de entreguismo o que provavelmente essa criatura esteja fazendo e escreve nessa página tentando por a prova a palavra de Jesus, pois a Doutrina é O Consolador prometido por Jesus. Eu digo e afirmo se Ele voltasse aqui iria ser "humilhado e assassinado" novamente.
ResponderExcluirA questão, como muito bem falou o Gaspar, nem cristão nem espírita deveria viver uma vida de lamuriação. A gratidão é uma da palavras chaves para nossa felicidade espiritual. Um coração agradecido e´sempre vem visto aos olhos do Senhor.
ResponderExcluirQuando eu escrevi esse artigo eu estava num fórum de debates, mas eu via espíritas reclamando. Em uma outra certa ocasião, eu conversava com um espírita e ele reclavama horrores sobre uma pessoa que deu um baita calote nele. Eu disse: Mas você deveria aceitar com resignação, pois afinal, você está tendo a oportunidade de evoluir. Ele ficou uma arara!
Mas entre a prática e a teoria... poucos são aqueles que escolhem praticar a teoria.
Obrigada pela participação.